Español

Resumen: Se realizó el análisis experimental de un programa de atención psicológica a pacientes con preeclampsia (APPRE), el cual comprende tres módulos básicos: entrenamiento autógeno, información sobre embarazo, parto y la preeclampsia, y reestructuración cognitiva. El programa se aplicó a 60 pacientes del Instituto Materno Infantil de Bogotá (IMI) divididas en 5 grupos de a 12 pacientes cada uno. Cuatro grupos recibieron aspectos diferenciales del programa y un grupo control recibió el tratamiento médico solamente. Se evaluó el impacto del programa sobre indicadores psicológicos y biomédicos. Los aspectos psicológicos evaluados fueron el estrés prenatal, la ansiedad, la depresión y el afrontamiento; para la evaluación biomédica se realizaron registros de presión sanguínea, proteinuria y la tasa cardiaca. El factor psicológico que mejor reflejó el impacto del APPRE fue el estrés referido a factores internos al embarazo, con diferencias significativas entre los grupos experimentales y el control; se observaron especialmente beneficiosos los componentes de información y de reestructuración cognitiva. Esta reducción se asoció con disminuciones significativas del afrontamiento emocional e incrementos no significativos del afrontamiento centrado en la solución de problemas. Entre los factores biomédicos referentes a la madre, el que mejor reflejó el impacto del APPRE fue la presión sanguínea, especialmente la diastólica, con reducciones mayores en los sujetos que recibieron entrenamiento autógeno; no se apreciaron efectos sobre las cifras de proteinuria ni frecuencia cardiaca. Los cuatro grupos experimentales presentaron al final cifras de presión inferiores a los límites diagnósticos, lo cual no se observó en el grupo control.

Palabras Clave: Preeclampsia. Estrés prenatal. Psicología de la salud. Embarazo. Salud reproductiva.

English

Abstract: A psychological-attention program for patients suffering preeclampsia was experimentally analyzed. This program was comprised of three basic modules. The first module consisted in autogenous training. The second module consisted in providing information on pregnancy, delivery and preeclampsia and the third module consisted in cognitive restructuring. Sixty women, all patients of a toxemic section of a hospital specializing in reproductive health, were subjected to the program. The patients were divided into five groups of twelve women each. Three groups of women participated in a single module consisting of, either autogenous training, information or cognitive restructuring. A fourth group participated in the three modules, while a fifth group received no psychological attention, but continued receiving medical treatment. Psychological as well as biomedical indexes were used to assess the effects of the program. The psychological indexes included intrinsic aspects to prenatal stress, such as threats to the mother's and baby's well being, not excluding threats related to the delivery process. Other psychological indexes measured were stressful events that were not directly related to pregnancy, such as problems at work, problems with relatives and/or with the couple, difficulties in accessing health services, problems with related diseases, and problems concerning financial matters. Also, anxiety, depression, cognitive distortions, and coping strategies were assessed. Medical indexes included the monitoring of the blood pressure, proteinuria, and heart rate before delivery. The intrinsic stress to pregnancy was the psychological aspect that best showed the effects of the psychological attention program. The information and cognitive restructuring modules mainly contributed to this reduction. Such reduction in stress was related with significant decreases in emotional coping and increases in problems with solution coping. Among the mother's biomedical aspects that best reflected the effects of the program was a lowering of the blood pressure, mainly the diastolic pressure. The largest reductions in blood pressure occurred in women who received only autogenous training. For the four experimental groups, blood pressure remained below preeclampsia limits. However, the control group exhibited blood pressure levels that exceeded the diagnostic limits. There were no effects of the program on proteinuria or heart rate indexes.

Keywords: Preeclampsia. Prenatal Stress. Health Psychology. Pregnancy. Reproductive Health.

Portugues

Resumo: Realizou-se a análise experimental de um programa de atenção psicológica para pacientes com preeclampsia. Este programa compreendeu três módulos básicos. O primeiro módulo consistiu num treino autogénico. O segundo módulo consistiu em fornecer informação sobre gravidez, parto e preeclampsia. O terceiro módulo consistiu na reestruturação cognitiva. O programa foi aplicado em 60 mulheres, todas pacientes do Instituto Materno Infantil de Bogotá (IMI) divididas em 5 grupos de 12 pacientes cada um. Quatro grupos receberam aspectos diferenciados do programa e um grupo de controlo recebeu unicamente o tratamento médico. Avaliou-se o impacto do programa sobre indicadores psicológicos e sobre indicadores biomédicos. Os aspectos psicológicos avaliados foram o stress pré-natal, a ansiedade, a depressão, distorções cognitivas e as estratégias de confronto. Para a avaliação biomédica realizaram-se registos da pressão sanguínea, proteinúria e o ritmo cardíaco. O factor psicológico que melhor reflectiu o impacto do programa de atenção psicológica foi o stress referido a factores internos à gravidez, com diferenças significativas entre os grupos experimentais e o grupo controlo. Os componentes de informação e de reestruturação cognitiva mostraram-se especialmente benéficos. Esta redução associou-se a diminuições significativas das estratégias de confronto emocional e aumentos não significativos das estratégias de confronto centradas na solução de problemas. Entre os factores biomédicos referentes à mãe, o que melhor reflectiu o impacto do programa de atenção psicológica foi a pressão sanguínea, especialmente a diastólica, com maiores reduções nos sujeitos que receberam treino autogénico; não se notaram efeitos sobre índices de proteinúria nem da frequência cardíaca. Os quatro grupos experimentais apresentaram índices de pressão sanguínea abaixo dos limites diagnósticos para a preeclampsia, facto que não se observou no grupo de controlo.

Palavras Chave: Preeclampsia. Stress pré-natal. Psicologia da Saúde. Gravidez. Saúde reprodutriva