Psicóloga,
Filósofa, Especialista em Fundamentos
da Clínica Psicanalítica e
mestranda em Serviço Social pela
Universidade Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”- UNESP/Franca/SP-Brasil.
Bolsista CAPES e Pesquisadora do Grupo de
Estudo e Pesquisa sobre Família-
“Família, Sociedade e
Educação” credenciado pela CNPq.
RESUMEN
SIMPOSIO INVITADO
Os desafios da Psicologia
na Reprodução Humana
A
infertilidade é conceituada como
ausência de gravidez após um ano
de exposição sexual. Esta
problemática já é
considerada um problema de Saúde
Pública tendo em vista dados estimados
da Organização Mundial de
Saúde(OMS) de que há 80
milhões de casais inférteis no
mundo e no Brasil, 300 mil. A
Reprodução Humana Assistida
é conjunto de procedimentos tendentes a
contribuir na resolução dos
problemas da infertilidade humana, facilitando
no processo de procriação quando
outras terapêuticas ou condutas tenham
sido ineficazes para a solução e
obtenção da gravidez
desejada. A infertilidade pode
trazer, para além da dimensão
orgânica, sofrimento psíquico,
podendo ser vivido por eles como um momento de
crise, gerando desajustes pessoal e social.
Muito raro seria uma mulher ou um homem passar
incólume a tal questão. Haja
vista diferentes pesquisas apontarem a
interferência de aspectos emocionais nos
tratamentos de infertilidade, seja como causa,
ou no surgimento ao longo dos mesmos.
Ressalte-se ainda que há
orientação do Conselho Federal
de Medicina no Brasil de que haja um
psicólogo no acompanhamento de
pacientes no tratamento de
Reprodução Humana.
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